Apresentamos abaixo as poesias finalistas da EXPOSIÇÃO DE POESIA REGIONAL com o tema AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE.
POESIA 01:
Juventude
Quem é a juventude?
Está aí algo difícil de responder Mas podemos tentar entender...
Indivíduos para quem a infância ficou para trás
Mas a chamada "vida adulta"
Que tanto satisfaz
Apesar de seus papéis lhe serem mostrados
Parece que sempre falta um passo a mais
Deveres lhe são dados
Adultos eles são?
Eis a questão
Juventude:
Pessoas tentando compreender O chamado "Ser ou não ser"
Autora: Ana Júlia Oliveira de Sousa
POESIA 02:
SEMENTES DO AMANHÃ
Em um mundo que dança sob o sol radiante,
Os jovens surgem, com brilho constante.
Com corações pulsando em uníssono,
Plantam sonhos, num futuro divino.
Com mãos unidas, sem medo de errar,
Eles semeiam esperança no ar.
Cada gesto é um passo em direção,
À natureza viva, à nossa conexão.
Cuidar da terra é amar de verdade,
É cultivar flores de felicidade.
Nos rios e mares, a vida a fluir,
Um chamado à ação para não desistir.
O eco das vozes ressoa forte e claro,
“Vamos juntos!” é o grito raro.
Por um planeta que respira e sorri,
Onde a vida pulsa e o amor não tem fim.
A floresta abraça os sonhos da juventude,
Cada árvore erguida é pura atitude.
Com alegria no peito e coragem na mão,
Eles transformam o mundo com o coração.
Que o amor pela terra seja nossa canção,
Um hino de vida, uma celebração.
E que os jovens do hoje sejam sempre a semente,
De um amanhã verdejante e resplandecente.
Autora: Ana Clara Jackelinny Figueiredo Coelho
POESIA 03:
AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE
Se o mundo pudesse chorar,
Lágrimas como um mar,
Nem um tsunami em sua fúria,
Compararia à sua penúria!
Se o mundo pudesse gritar,
Um trovão não iria igualar,
Seria um eco de dor e lamento,
Um clamor por amor a cada momento!
Se o mundo pudesse falar,
A primeira palavra seria "ajudar",
Um grito de socorro em meio ao caos,
Pedindo paz entre os nossos laços!
Nos rios, lixo a flutuar,
Nos ares, fumaça a sufocar,
Nas florestas, fogo a consumir,
A natureza clama para ressurgir!
É hora da juventude se unir,
Com força e coragem para agir,
Vamos mostrar que podemos mudar,
E com esperança o futuro abraçar!
Não vamos desistir do mundo,
Pois ele é nosso bem profundo,
E agora mais que nunca é preciso,
Dar amor e cuidar do nosso paraíso!
Autor: Luiz Eduardo Da Silva
POESIA 04:
AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE
Você não acha estranho?
Nos entediamos com a nossa infância
Apressamos pra crescer
E quando crescemos desejamos ser crianças novamente
Perdemos a nossa saúde pra ganhar dinheiro
E depois perdemos dinheiro pra restaurar nossa saúde
Pensamos ansiosamente no futuro
E esquecemos do presente
De modo que não vivemos nem no presente nem no futuro
Vivemos como se nunca fossemos morrer
E morremos como se nunca tivéssemos vivido
Autor: Kayo Paiva Dias
POESIA 05:
Jovens Raízes, Futuro Verde
Em terras roraimenses,
onde o sol alvorece,
Jovens vozes se levantam,
com sonhos que florescem.
Sob o céu estrelado,
um novo despertar,
Pela natureza e pelo futuro, a lutar.
Em cada olhar,
a chama da esperança acesa,
A cuidar da terra,
com a alma generosa.
Nas florestas ancestrais,
um canto de amor,
A preservar a vida,
a cada novo amanhecer.
Com as mãos na terra,
plantando sementes de paz,
Construindo um futuro,
onde a natureza feliz.
Em cada rio que corre,
um eco de alegria,
A juventude em ação,
por um mundo mais via.
Com a força da juventude,
a mudar o presente,
Um futuro sustentável,
nosso maior presente.
Em cada coração,
a semente da mudança,
Por um planeta mais verde,
em constante dança.
Que as nossas ações,
ecoem por gerações,
Inspirando o mundo,
com novas criações.
Juntos, vamos construir,
um futuro mais belo,
Onde a natureza e o homem,
vivam em equilíbrio.
Este poema busca celebrar a força e a criatividade da juventude roraimense, que se preocupa com o futuro do planeta e busca soluções sustentáveis para os desafios ambientais.
Autor: Alexzan Miguel Razar Ali
POESIA 06:
Pão e chão
Sou recém-chegada há uma nova terra
E nesta terra eu quero ficar, até os meus dias findar
Mas as portas se fecham a minha frente
É preciso caminhar!
A minha frente vejo um grande muro de incompreensão
Em minhas costas um vendaval de desconfiança
Eu irei pular este muro, superar a intolerância
Se não conseguir, pelo menos tentei
Meu filho chora me pedido um pedaço de pão
Me dói a alma
Um furacão destroçar o meu coração
Transborda um rio de lágrimas em meus olhos
Para onde ir?
Diante de tantos nãos
Quando as portas a minha frente se fecham
Para onde ir?
No lavrado da vida
Eu caminho sem direção
Sendo guiada pelo horizonte
Em meio a imensidão
Tudo o que quero agora
É um lar
Com pão e chão
Eu rogo ao pai, amor e compreensão!
Autora: Emelly de Almeida Campos
POESIA 07:
Menina Roraima
Vim dos verdes campos desta terra
Ó quão doce o é teu povo macuxi
Com tua graça, com teu vigor
A grande mãe natureza, com o rio branco
Nos rega até aqui.
Desde cunhatã me criei aqui
Mas é com o coração cheio de lágrimas
Que trago por esses versos
Pedaços traumatizantes
Na vida de nossos curumim s
Nascida do extremo norte
Trago a beleza da tua fauna
E a força do teu caimbe
Que infelizmente
É por vezes, suja de sangue
Pela malícia do “canaimé”
Com a inocência roubada
nos tiram a dignidade e nossa voz
E dentro dessa infeliz depressão
É que centenas de crianças,
Vivem entre nós.
Ó Terra de macunaima
Onde o por do sol se põe nas serras
Tua flora encanta os que a veem
E tuas riquezas os que as cercam
Quem me dera aquela listra na bandeira
Fossem de fato o equador
Ó infeliz retrato, da mancha vermelho sangue
De centenas de crianças
Que suplicando a nossa Roraima
Padece na mais cruel forma de dor
Tenho um sonho doravante e dejavu
Sonho com um lugar de povo feliz e varonil
Vivendo a nossa cultura
Livres como os ventos cruviana
E ferozes como a damorida
Curumins seguros e fortes
O brilhos dos olhos cheios de sonhos,
Como as verdes esperanças
Que salteiam os nossos campos
E dançando com as cachoeiras do extremo norte
Por enquanto sigo lutando por meus filhos
Lhes mostrando o caminho correto
E almejando uma pátria segura e educada
Assegurando os direitos da infância
Te exaltamos nossa linda Roraima
Terra de tudo e mais um pouco
Onde crianças possam ser crianças.
Autor: Danniel Montelles Da Silva
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