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EXPOSIÇÃO DE POESIA REGIONAL - ECOLHA A MELHOR POESIA.

Atualizado: 8 de ago.



Apresentamos abaixo as poesias finalistas da EXPOSIÇÃO DE POESIA REGIONAL com o tema AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE.


POESIA 01:


Juventude


Quem é a juventude?

Está aí algo difícil de responder Mas podemos tentar entender...

Indivíduos para quem a infância ficou para trás

Mas a chamada "vida adulta"

Que tanto satisfaz

Apesar de seus papéis lhe serem mostrados

Parece que sempre falta um passo a mais

Deveres lhe são dados

Adultos eles são?

Eis a questão

Juventude:

Pessoas tentando compreender O chamado "Ser ou não ser"


Autora: Ana Júlia Oliveira de Sousa


POESIA 02:


SEMENTES DO AMANHÃ


Em um mundo que dança sob o sol radiante,

Os jovens surgem, com brilho constante.

Com corações pulsando em uníssono,

Plantam sonhos, num futuro divino.


Com mãos unidas, sem medo de errar,

Eles semeiam esperança no ar.

Cada gesto é um passo em direção,

À natureza viva, à nossa conexão.


Cuidar da terra é amar de verdade,

É cultivar flores de felicidade.

Nos rios e mares, a vida a fluir,

Um chamado à ação para não desistir.


O eco das vozes ressoa forte e claro,

“Vamos juntos!” é o grito raro.

Por um planeta que respira e sorri,

Onde a vida pulsa e o amor não tem fim.


A floresta abraça os sonhos da juventude,

Cada árvore erguida é pura atitude.

Com alegria no peito e coragem na mão,

Eles transformam o mundo com o coração.


Que o amor pela terra seja nossa canção,

Um hino de vida, uma celebração.

E que os jovens do hoje sejam sempre a semente,

De um amanhã verdejante e resplandecente.


Autora: Ana Clara Jackelinny Figueiredo Coelho


POESIA 03:


AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE


Se o mundo pudesse chorar,

Lágrimas como um mar,

Nem um tsunami em sua fúria,

Compararia à sua penúria!

Se o mundo pudesse gritar,

Um trovão não iria igualar,

Seria um eco de dor e lamento,

Um clamor por amor a cada momento!

Se o mundo pudesse falar,

A primeira palavra seria "ajudar",

Um grito de socorro em meio ao caos,

Pedindo paz entre os nossos laços!

Nos rios, lixo a flutuar,

Nos ares, fumaça a sufocar,

Nas florestas, fogo a consumir,

A natureza clama para ressurgir!

É hora da juventude se unir,

Com força e coragem para agir,

Vamos mostrar que podemos mudar,

E com esperança o futuro abraçar!

Não vamos desistir do mundo,

Pois ele é nosso bem profundo,

E agora mais que nunca é preciso,

Dar amor e cuidar do nosso paraíso!


Autor: Luiz Eduardo Da Silva


POESIA 04:


AS JUVENTUDES E A SUSTENTABILIDADE


Você não acha estranho?

Nos entediamos com a nossa infância

Apressamos pra crescer

E quando crescemos desejamos ser crianças novamente

Perdemos a nossa saúde pra ganhar dinheiro

E depois perdemos dinheiro pra restaurar nossa saúde

Pensamos ansiosamente no futuro

E esquecemos do presente

De modo que não vivemos nem no presente nem no futuro

Vivemos como se nunca fossemos morrer

E morremos como se nunca tivéssemos vivido


Autor: Kayo Paiva Dias


POESIA 05:


Jovens Raízes, Futuro Verde


Em terras roraimenses,

onde o sol alvorece,

Jovens vozes se levantam,

com sonhos que florescem.

Sob o céu estrelado,

um novo despertar,

Pela natureza e pelo futuro, a lutar.

Em cada olhar,

a chama da esperança acesa,

A cuidar da terra,

com a alma generosa.

Nas florestas ancestrais,

um canto de amor,

A preservar a vida,

a cada novo amanhecer.

Com as mãos na terra,

plantando sementes de paz,

Construindo um futuro,

onde a natureza feliz.

Em cada rio que corre,

um eco de alegria,

A juventude em ação,

por um mundo mais via.

Com a força da juventude,

a mudar o presente,

Um futuro sustentável,

nosso maior presente.

Em cada coração,

a semente da mudança,

Por um planeta mais verde,

em constante dança.

Que as nossas ações,

ecoem por gerações,

Inspirando o mundo,

com novas criações.

Juntos, vamos construir,

um futuro mais belo,

Onde a natureza e o homem,

vivam em equilíbrio.



Este poema busca celebrar a força e a criatividade da juventude roraimense, que se preocupa com o futuro do planeta e busca soluções sustentáveis para os desafios ambientais.


Autor: Alexzan Miguel Razar Ali


POESIA 06:


Pão e chão


Sou recém-chegada há uma nova terra

E nesta terra eu quero ficar, até os meus dias findar

Mas as portas se fecham a minha frente

É preciso caminhar!


A minha frente vejo um grande muro de incompreensão

Em minhas costas um vendaval de desconfiança

Eu irei pular este muro, superar a intolerância

Se não conseguir, pelo menos tentei


Meu filho chora me pedido um pedaço de pão

Me dói a alma

Um furacão destroçar o meu coração

Transborda um rio de lágrimas em meus olhos


Para onde ir?

Diante de tantos nãos

Quando as portas a minha frente se fecham

Para onde ir?


No lavrado da vida

Eu caminho sem direção

Sendo guiada pelo horizonte

Em meio a imensidão


Tudo o que quero agora

É um lar

Com pão e chão

Eu rogo ao pai, amor e compreensão!


Autora: Emelly de Almeida Campos


POESIA 07:


Menina Roraima

Vim dos verdes campos desta terra

Ó quão doce o é teu povo macuxi

Com tua graça, com teu vigor

A grande mãe natureza, com o rio branco

Nos rega até aqui.

Desde cunhatã me criei aqui

Mas é com o coração cheio de lágrimas

Que trago por esses versos

Pedaços traumatizantes

Na vida de nossos curumim s

Nascida do extremo norte

Trago a beleza da tua fauna

E a força do teu caimbe

Que infelizmente

É por vezes, suja de sangue

Pela malícia do “canaimé”

Com a inocência roubada

nos tiram a dignidade e nossa voz

E dentro dessa infeliz depressão

É que centenas de crianças,

Vivem entre nós.

Ó Terra de macunaima

Onde o por do sol se põe nas serras

Tua flora encanta os que a veem

E tuas riquezas os que as cercam

Quem me dera aquela listra na bandeira

Fossem de fato o equador

Ó infeliz retrato, da mancha vermelho sangue

De centenas de crianças

Que suplicando a nossa Roraima

Padece na mais cruel forma de dor

Tenho um sonho doravante e dejavu

Sonho com um lugar de povo feliz e varonil

Vivendo a nossa cultura

Livres como os ventos cruviana

E ferozes como a damorida

Curumins seguros e fortes

O brilhos dos olhos cheios de sonhos,

Como as verdes esperanças

Que salteiam os nossos campos

E dançando com as cachoeiras do extremo norte

Por enquanto sigo lutando por meus filhos

Lhes mostrando o caminho correto

E almejando uma pátria segura e educada

Assegurando os direitos da infância

Te exaltamos nossa linda Roraima

Terra de tudo e mais um pouco

Onde crianças possam ser crianças.


Autor: Danniel Montelles Da Silva


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